Foto: Policia Civil-MG
Fonte: Clube91.5FM
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta quarta-feira (26) de Fevereiro, o inquérito instaurado para apurar a morte de um homem de 29 anos, cujo corpo foi descoberto em um poço na comunidade rural Lagoa Seca, situada na região norte do município de Taiobeiras.
Dois homens enfrentam acusações de homicídio qualificado, devido a motivos fúteis e ao uso de meios cruéis que impossibilitaram a defesa da vítima.
Além disso, eles também são acusados do crime de ocultação de cadáver.

Foto: Policia Civil-MG
Um terceiro suspeito responderá somente pela ocultação do corpo, pois teria colaborado em seu esconderijo.
A vítima foi encontrada já sem vida em 1º de novembro do ano anterior, após a ex-companheira relatar seu desaparecimento à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Com essa denúncia, os policiais iniciaram investigações e um trabalho de inteligência que lhes permitiram constatar que o homem havia sido assassinado e seu corpo escondido dentro de um poço. No dia do incidente, a vítima, que havia se mudado recentemente para a região, saiu de casa com o intuito de comprar um lanche para os filhos.
Foi nesse momento que ela foi abordada pelo principal suspeito, conhecido na comunidade por seu comportamento violento.
Mesmo com os esforços da vítima para evitar confronto e fugir, ela foi alcançada e espancada até morrer.
Além de estar submersa, a vítima foi deliberadamente coberta com entulhos, pedaços de madeira e lixo, o que dificultou sua localização e retirada.

Foto: Policia Civil-MG
A perícia constatou, por meio de exame, que a vítima sofreu múltiplas fraturas, politraumatismo e agressões graves na cabeça e nas costelas, ressaltando a gravidade do crime.
A delegada Mayra Coutinho, encarregada de coordenar as investigações, informou que o principal suspeito do homicídio foi preso temporariamente no dia 5 de janeiro deste ano. Mais tarde, sua prisão foi convertida em preventiva e ele continua detido até o momento.
Um policial destacou que o segundo investigado, apontado como coautor do homicídio, teve a prisão preventiva decretada em 30 de dezembro de 2024 e também está detido.
Por outro lado, o terceiro suspeito, acusado pelo crime de ocultação de cadáver, não foi preso.