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Um estudo científico realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em parceria com a Acelen Renováveis, empresa dedicada à produção de combustíveis renováveis, indica avanços na extração da macaúba na produção de biodiesel.
A inovação faz parte do projeto de US$ 3 bilhões da companhia para produção de combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel renovável (HVO) a partir dessa planta.
A Acelen Renováveis anunciou em fevereiro deste ano a primeira extração industrial de óleo de macaúba em fluxo contínuo no Centro de Inovação Tecnológica Agroindustrial da companhia, o Acelen Agripark.
De acordo com a empresa, a unidade está em construção em Montes Claros, aqui no Norte de Minas Gerais.
O processo, que até então era realizado apenas em ambientes laboratoriais, foi viabilizado por uma tecnologia inédita desenvolvida pela equipe de engenharia da empresa e parceiros. O novo sistema de extração permite a produção em maior escala.
Com um investimento de R$ 314 milhões, sendo R$ 258 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a inauguração do parque está prevista para o final do primeiro semestre de 2025.
O projeto terá um ciclo estimado de 15 a 20 anos para alcançar a plena maturidade.
O óleo extraído no Agripark será transportado para a planta integrada da Acelen Renováveis, no Polo Industrial de Camaçari (BA), onde será refinado e convertido em combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel renovável (HVO).
A unidade da Bahia terá capacidade para produzir 1 bilhão de litros por ano em escala industrial, conforme a Acelen Renováveis.